02 de agosto de 2024 às 09:07
Dez restaurantes estudantis e cinco bibliotecas vão reforçar a estrutura do IFRS
Serão contemplados com restaurantes os campi Alvorada,
Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Feliz, Osório, Ibirubá, Rio Grande, Rolante e
Vacaria. Receberão um prédio de biblioteca Alvorada, Feliz, Restinga, Rolante e
Vacaria.
Dez restaurantes estudantis e cinco bibliotecas serão
construídos em unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Sul (IFRS). As obras estão em processo de contratação e
estima-se que tenham início até janeiro de 2025, com duração de aproximadamente
12 meses. O investimento total será de R$ 24,5 milhões, recursos do novo
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal específicos para
a consolidação de IFs.
Serão contemplados com restaurantes os campi Alvorada,
Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Feliz, Osório, Ibirubá, Rio Grande, Rolante e
Vacaria. Receberão um prédio de biblioteca Alvorada, Feliz, Restinga, Rolante e
Vacaria. A definição foi da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
(Setec) do Ministério da Educação (MEC), considerando as estruturas já
existentes. O dinheiro é destinado para a construção dos novos prédios. Outros
recursos serão necessários para a aquisição de móveis e equipamentos.
Futuramente, essas melhorias na infraestrutura podem
contribuir com o desempenho dos estudantes e evitar evasão, avalia o pró-reitor
de Ensino, Fábio Marçal. "São ações importantes de permanência e êxito.
Garantem direitos básicos: alimentação e acesso à arte, cultura e literatura.
Os restaurantes e as bibliotecas sinalizam condições dignas para que o nosso
estudante se desenvolva, ampliando espaços de aprendizagem e tendo êxito no seu
percurso acadêmico", aponta.
Pesquisa e projeto
Os projetos foram elaborados pela equipe da Diretoria de
Planejamento e Obras (DPO) do IFRS, adequados aos valores estipulados pelo MEC,
de R$ 1,7 milhão por restaurante e R$ 1,5 milhão por biblioteca. A arquiteta
Constance Manfredini conta que realizou uma pesquisa inicial, a qual incluiu
análise de espaços e projetos semelhantes, consulta às regras da vigilância
sanitária para os restaurantes estudantis e busca de informações sobre
dimensionamentos de bibliotecas. Agora, esse trabalho será compartilhado no
repositório dos Institutos Federais e poderá ser utilizado por outras
instituições.
A equipe buscou ainda agregar elementos de sustentabilidade
ambiental e flexibilidades para permitir adaptações do uso dos espaços conforme
as necessidades de cada unidade, já que todas seguirão o mesmo modelo. Segundo
a diretora de Planejamento e Obras, Queila Tomielo de Camargo, haverá uma
apresentação detalhada para os gestores dos campi, e essas, juntamente com a
equipe técnica, definirão a localização das novas estruturas.
Estrutura dos restaurantes e bibliotecas
Cada restaurante estudantil terá 500 metros quadrados e
capacidade para atender até 200 pessoas sentadas. Estruturado em um único
andar, contará com áreas para uma cozinha completa (incluindo espaços para
recebimento de alimentos, câmara fria, áreas de cocção, preparação e lavagem),
buffet e salão de refeições.
Terá ainda espaço para cantina; local de convivência, que
poderá ser utilizado pelos alunos que quiserem trazer alimento, aquecer e fazer
a refeição; e banheiros, entre eles um família, com trocador de bebê. Haverá um
sistema para aproveitamento de água da chuva para uso nos sanitários e
aberturas que permitam a ventilação cruzada, garantindo arejamento aos
ambientes.
As bibliotecas terão aproximadamente 430 metros quadrados.
Incluirão salas de estudos; local para atendimento; banheiros; e área para o
acervo de livros, prevendo 98 estantes – atualmente são, em média, 20 nas
bibliotecas dos campi contemplados. Haverá também um espaço multiuso de 40
metros quadrados, que poderá receber mini palestras ou outras atividades.
As paredes da área de acervo serão envidraçadas, garantindo
luminosidade, mas com elementos vazados (cobogós) para controlar a insolação no
interior. Queila explica que a estrutura representa melhorias e mais conforto
para a comunidade acadêmica dessas unidades, que hoje ocupam salas construídas
para outras finalidades como bibliotecas. Além disso, os espaços atuais serão
liberados para novos aproveitamentos.
Informações e imagens: ASCOM IFRS
Fonte: CLIENT