17 de fevereiro de 2025 às 16:52

Produtores rurais realizam manifestação por mudanças no Proagro e securitização agrícola devido aos danos causados pela seca


Na manhã desta segunda-feira (17), na avenida Alto Jacuí, esquina entre a Praça Dr. Otto Schmiedt e a agência do Banco do Brasil, em Não-Me-Toque, aconteceu uma grande manifestação de produtores rurais da região. O protesto teve como pautas principais a revogação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e a implementação da securitização agrícola, devido às perdas econômicas causadas pela seca desde 2021 no Rio Grande do Sul.

A mobilização reuniu diversos produtores rurais, lideranças do setor e representantes de entidades agropecuárias. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibirubá, Leonir Fior, e representantes das cooperativas da região também estiveram presentes, reforçando a importância da reivindicação para a categoria.

O Projeto de Lei 341/2025 está em tramitação no Congresso Nacional e, na Câmara dos Deputados, aguarda despacho do presidente da casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O projeto prevê a securitização das dívidas de produtores rurais cujos empreendimentos tenham sido impactados por eventos climáticos adversos desde 2021, além de outras providências para auxiliar o setor.

 

Como funciona o Proagro

O Proagro funciona como um seguro rural, no qual o produtor paga uma taxa, chamada de "prêmio", para ter direito à cobertura. Caso ocorram eventos climáticos cobertos pelo programa, o agricultor deve comprovar as perdas por meio de laudos técnicos. Se o sinistro for reconhecido, o Proagro cobre os prejuízos, garantindo recursos para que o produtor continue sua atividade.

A mobilização em Não-Me-Toque evidenciou a preocupação dos agricultores com as sucessivas perdas causadas pela seca e a necessidade de mudanças urgentes para garantir a sustentabilidade econômica do setor agropecuário.

 

Fotos: Hanna de Lima/Grupo Ceres

Fonte: CLIENT

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