07 de fevereiro de 2025 às 16:13

Saúde da pele: como proteger o maior órgão do corpo humano dos efeitos ambientais


Um dos maiores riscos é a radiação ultravioleta (UV) causadora do câncer de pele

 

A pele protege nosso organismo do ambiente externo e por causa disso é o órgão do corpo humano que mais sente os efeitos ambientais como a exposição solar exagerada e as causas da radiação ultravioleta (UV).

Ficar exposto ao sol oferece benefícios e malefícios. O lado positivo da exposição solar é a produção de vitamina D, importante e necessária. O fator negativo é que excesso de sol pode causar o desenvolvimento de doenças da pele como câncer cutâneo, queimadura solar, envelhecimento de pele, dentre outras doenças, por isso, é necessário cuidado.

A exposição solar é importante e necessária para o nosso corpo, porém, para ser saudável, precisamos ter alguns cuidados para prevenir os efeitos maléficos dessa exposição.

A fotoproteção é um conjunto de medidas para prevenir os danos da exposição solar. Os métodos mais comuns de fotoproteção são o uso de filtro solar, proteção através de coberturas e vidros, do uso de roupas e fotoprotetores orais.

A radiação ultravioleta (UV) é a principal responsável pelos danos causados à pele. Ela é dividida em três subtipos: UV-A, UV-B e UV-C.

Os efeitos da radiação UV sobre a pele podem ser agudos (imediatos e de curta duração), como queimaduras, elevação da temperatura da pele, formação de bolhas, bronzeamento ou pigmentação e produção de vitamina D; ou crônicos (cumulativos e de longa duração), como o envelhecimento precoce da pele e o câncer de pele.

O câncer de pele é o mais frequente dentre todos os tipos de câncer de corpo humano e é o tumor maligno mais comum no Brasil, com incidência em cerca de 30% de todos os casos.

 

Dentre os tipos de câncer de pele temos:

Não-Melanoma: baixa mortalidade, elevada morbidade, deformação estética e alterações funcionais;

Melanoma: tipo mais grave de câncer de pele, com elevada mortalidade. Representa cerca de 3% das neoplasias malignas da pele.

 

Formas de se proteger da ação UV

Dentre a ação dos raios UV, existe um índice que classifica a radiação em três níveis:

Alto (6 a 11+): Nesse caso há necessidade de proteção intensa, para isso, evite se expor ao sol nas horas próximas ao meio-dia, use camiseta, filtro solar, óculos escuros e chapéu (extremamente necessários);

Moderado (3 a 5): Há necessidade de proteção, sendo assim, vista sempre uma camiseta, aplique filtro solar e coloque um chapéu;

Baixo (1 a 2): Há necessidade de proteção básica, então, procure uma sombra nas horas próximas ao meio-dia e use filtro solar nas áreas de maior exposição como rosto, braços e colo.

 

Filtros UV

Os filtros UV atuam por meio de reflexão, dispersão ou absorção da radiação que incide na pele. Podem ser isolados ou associados na mesma formulação. A maioria dos protetores solares combina os dois tipos de filtro UV (orgânicos/químicos e inorgânicos/físicos) para alcançar o nível de proteção e eficácia esperada.

 

Protetores solares de acordo a RDC 30/2012 da ANVISA

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária os protetores solares estão assim classificados:

 

INDICAÇÕES

ADICIONAIS

NÃO OBRIGATÓRIAS

NA EMBALAGEM

CATEGORIA

INDICADA NO

RÓTULO (DCP)

FATOR DE

PROTEÇÃO

SOLAR

MEDIDO (FPS)

FATOR

MÍNIMO

DE PROTEÇÃO

UVA (FP-UVA)

COMPRIMENTO

DE ONDA

CRÍTICO

 

Pele pouco sensível a queimadura solar

 

 

Baixa proteção

 

6 – 14,9

 

1/3 FPS indicado na rotulagem

 

370nm

 

Pele moderadamente sensível a queimadura solar

 

 

 

Média proteção

 

15 – 29,9

 

 

 

Pele muito sensível a queimadura solar

 

 

Alta proteção

 

30 - 50

 

 

 

Pele extremamente sensível a queimadura solar

 

 

 

Muito alta proteção

 

Maior que 50 e menor que 100

 

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

 

Importante: o Fator de proteção Solar (FPS) é a principal medida de eficácia de um protetor solar. As medidas de FOTOPROTEÇÃO devem fazer parte da rotina diária de toda a população.

O uso do protetor solar com FPS mínimo de 30 deve ter aplicação realizada 15 minutos antes da exposição solar. É recomendado a aplicação de protetor solar tópico diariamente, durante todas as estações do ano, principalmente no rosto, braços e colo. Em casos de longos períodos de imersão na água (mar, lagos ou piscinas), a aplicação é recomendada a cada duas ou três horas. Não é recomendada a exposição solar entre as 10h e 15h.

 

Fonte: CLIENT

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